Cansei de olhar nos mesmos olhos e não ver mais nada. Cansei de sentir os mesmos cheiros e não sentir nenhuma emoção. Os mesmos espetáculos sem nenhuma surpresa. As mesmas lágrimas sem nenhuma comoção.
Ver sempre aqueles mesmos falsos sorrisos amarelos, representando uma falsidade dissimulada mostrando uma felicidade que pensa me iludir, mas só ilude a ela mesmo.
Abraços tão frios quanto gelo que chegam a queimar roubando um pedaço da minha alma e jogando no lixo. Junto com ela se vão todas aquelas promessas de amor eterno que um dia foram plantadas e agora as sementes desenterradas e esmagadas na ponta da unha.
A partir de então meu rosto vai ser apenas um espelho, para refletir todas, repito, todas as expressões e devolve-las para quem as presenteiam-me, e a partir eu desafio a qualquer um a olhar para mim e não ver apenas o reflexo das suas próprias atitudes. Simples como luz refletida numa parede branca.
Ver sempre aqueles mesmos falsos sorrisos amarelos, representando uma falsidade dissimulada mostrando uma felicidade que pensa me iludir, mas só ilude a ela mesmo.
Abraços tão frios quanto gelo que chegam a queimar roubando um pedaço da minha alma e jogando no lixo. Junto com ela se vão todas aquelas promessas de amor eterno que um dia foram plantadas e agora as sementes desenterradas e esmagadas na ponta da unha.
A partir de então meu rosto vai ser apenas um espelho, para refletir todas, repito, todas as expressões e devolve-las para quem as presenteiam-me, e a partir eu desafio a qualquer um a olhar para mim e não ver apenas o reflexo das suas próprias atitudes. Simples como luz refletida numa parede branca.
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